24 de setembro de 2015

Assessor jurídico do Cimi preso por segurança da Assembleia Legislativa durante lançamento da campanha "Nós Queremos CPI do Genocídio" (MS)

Rogério Batalha também é  advogado do Coletivo Terra Vermelha

O advogado Rogério Batalha, do Coletivo Terra Vermelha, acompanhava a sessão da Assembleia Legislativa ao lado de 200 indígenas e integrantes de movimentos populares para o lançamento da campanha Nós Queremos CPI do Genocídio

Ao término da sessão, o advogado se dirigiu ao pátio de entrada da Assembleia e enquanto conversava com jornalistas e indígenas foi abordado pelo segurança José Emílio(foto, destaque abaixo), que mesmo sem ter poder de polícia deu voz de prisão ao advogado. 

Tampouco o segurança ofereceu uma razão determinada para o ato hostil. Rogério o questionou e imediatamente passou a ser agredido e empurrado para dentro do prédio da Assembleia Legislativa, contra a sua vontade. O advogado teve a camisa rasgada, o óculos despedaçado e escoriações por todo o corpo.

Os parlamentares Pedro Kemp e João Grandão intervieram e impediram a prisão. O segurança José Emílio chegou a pedir desculpas pelo ato de violência e que Rogério não seria mais preso. Na sequência dos lamentáveis fatos, o advogado se dirigiu ao Distrito de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência e fazer exame de corpo de delito.

Rogério está citado na CPI do Cimi, de autoria da ruralista e deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB). Há mais de uma década, também como assessor jurídico do Cimi, o advogado trabalha junto aos povos indígenas na defesa de seus direitos garantidos pela Constituição Federal.

Depois de ser agredido fora da Casa de Leis, o advogado Rogério Batalha, foi empurrado pelos seguranças para o saguão e os militantes, amigos e amigas, pediam que ele fosse solto, pois não havia feito absolutamente nada. Após a chegada dos parlamentares do PT, Pedro Kemp, João Grandão e Amarildo Cruz, que ele foi solto. Assista ao vídeo.

Acompanhe a  página da campanha  Nós Queremos CPI do Genocídio AQUI.

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