26 de fevereiro de 2014

Lideranças indígenas do Mato Grosso do Sul estão em Brasília para reivindicar demarcação, denunciar sucateamento da saúde no estado e nepotismo no DSEI

“Não temos nem mesmo Dipirona e insulina e 

enquanto isso estão brigando por cargos. 

Precisamos de um coordenador indígena para o 

DSEI.
 Temos denúncias de que estão beneficiando parentes com empregos dentro do DSEI”

ARQUIVO G1 lixo hospitalar armazenado em banheiro de posto de saúde em Dourados
 já foi flagrado em vistoria do MPF em 2011 (http://migre.me/i3frP)

Por Tereza Amaral com Flávio Bittencourt

Fonte _ Capital News
A denúncia acima é do vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos e Defesa dos Povos Indígenas de Campo Grande (CMDDI/CG) e representante do Conselho Local de Saúde Indígena, Élcio Terena. “Queremos o apoio da sociedade. A situação indígena está muito difícil e queremos uma solução para os problemas que estamos enfrentando”, pediu.
Segundo ele, a desassistência da saúde indígena - sucateada e não atende a demanda da comunidade - está na pauta das lideranças indígenas que se encontram na capital federal  para protoco na 6ª Câmara da Procuradoria da República. Também estava previsto, ontem, encontro com os ministros da Casa Civil, Aluízio Mercadante, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, além dos senadores Delcídio do Amaral (PT/MS), Ruben Figueiró (PSDB-MS), dentre outros parlamentares.
Bloqueio
Previsto para acontecer ontem (não foi noticiado) bloqueio na MS-156, entre Dourados e Itaporã, e um outro na BR-262, que liga os os municípios de Aquidauana e Miranda com  presença de 30 lideranças indígenas. O motivo: protesto contra a morosidade da Justiça Federal no processo de demarcação das terras indígenas no estado e a desassistência da saúde.
Élcio Terena também disse em entrevista ao Capital News que as lideranças pleiteiam um representante no Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI). Denúncias sobre nepotismo no órgão serão protocoladas no Ministério Público do Mato Grosso do Sul..
“Não temos nem mesmo Dipirona e insulina e enquanto isso estão brigando por cargos. Precisamos de um coordenador indígena para o DSEI. Temos denúncias de que estão beneficiando parentes com empregos dentro do DSEI”, denunciou. Na semana passada lideranças fecharam a MS-156 em protesto contra as condições de trabalhos nos postos de saúde da Reserva Indígena da região. 

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