30 de setembro de 2013

Ser Índio no 'Blá Blá Blairo no Brasil do Agronegócio'

Por Tereza Amaral


Ainda bem que já não existem as folclóricas ocas dos livros mentirosos didáticos. Mas nas páginas amareladas pelo tempo o ranço ainda range nas porteiras de infindas terras. E o país se sacode em funk, enquanto o 'pancadão' do Agronegócio passa com seu trator em cima dos direitos indígenas. É o grotesco no Sublime!
Longe de querer subestimar os Barões da Soja - ousam se intitular por Ruralistas como eufemismo - como é o caso do multimilionário nada 'rural' e plural como o senador Blairo Magg i(PR-MT), ex-governador por duas vezes naquele estado.
O império da família é proporcional a ambição para aumentar o holding de empresas ligadas ao Agronegócio. Blairo é um exemplo dos 'pobres ruralistas' prejudicados pelos povos indígenas.
Assim que se visualizam para justificar as perversas investidas em busca de terras sagradas. O Império do senador (Ver link http://revistadinheirorural.terra.com.br/secao/agronegocios/o-imperio-da-familia-maggi) vem sendo defendido por ele na presidência da Comissão de Meio Ambiente do Senado.
E a pergunta nada inadequada como o seu cargo é: como é possível? Como os brasileiros se calam diante de um homem agraciado com o prêmio de 'Motosserra de Ouro' presidir uma importante comissão como a do Meio Ambiente (link http://www.senado.leg.br/atividade/comissoes/comissao.asp?com=50&origem=SF)? 
A imprensa caiu em cima do polêmico e 'fora de lugar' pastor evangélico Feliciano que também é motivo de indagações, tal como: o que um racista declarado faz na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara? Aqui se localizam também os povos originários e quilombolas. E fica claro que as bancadas Ruralista e Evangélica - aliadas - se fortaleceram nas duas casas.
Não estamos mais falando de histórias folclóricas, mas da atualidade onde o nosso belo mosaico indígena está sendo alvo de sistemáticas manobras com vistas a tirar o direito conquistado com muito sangue. Ser índio, hoje, no pensar da política brasileira, em especial na união dessas bancadas, é viver a agonia do morrer lentamente - etnocídio - ou como o genocídio dos povos Guarani-Kaiowá.
E a ambição política orquestrada pelo Agronegócio não para por aí. Se depender do deputado federal ruralista Vander Loubet (PT) a Pasta do Ministério da Agricultura irá parar nas mãos do atual governador do Mato Grosso do Sul, o pemedebistal André Puccinelli. Leia link http://www.capitalnews.com.br/ver_not.php?id=253809&ed=Pol%C3%ADtica&cat=Not%C3%ADcias. A responsabilidade enquanto atores sociais em dar um basta e frear os 'Donos do Brasil' está em nossas mãos nas próximas eleições.

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