17 de agosto de 2013

Em manifesto, povo Kawaiwete se diz contra projetos hidrelétricos e declara apoio à luta dos Munduruku no Tapajós

Foto _ Cimi
Após receber a comitiva composta pela presidente da Funai, Maria Augusta Assirati, além de representantes dos ministérios da Justiça, Educação, Cultura e Minas e Energia, representantes do povo Kawaiwete, ou Kayabi, entre os estados do Pará e Mato Grosso, ao lado de lideranças Apiaká e Munduruku, entregaram um manifesto às autoridades reafirmando a luta desses povos contra a construção de usinas hidrelétricas nos rios da região – leia o texto na íntegra abaixo.

A reunião aconteceu na aldeia Tatuí, Terra Indígena Kayabi-Munduruku, município de Juara, Mato Grosso. Após as falas de cada liderança presente, e de representantes das comunidades, foram entregues documentos relativos à administração da Funai, demandas relacionadas à saúde, educação e cobranças relacionadas a conclusão do procedimento da Terra Indígena Batelão, já declarada, mas ainda sob a posse de invasores (foto: madeireira dentro da terra indígena).

A luta pela retomada dos territórios tradicionais do povo Kawaiwete, a luta para garantir um direito assegurado pela Constituição Federal, ainda está longe de terminar. Nosso território do Batelão ainda está sob o domínio de fazendeiros e madeireiras, ainda sendo explorado e tendo seus recursos naturais sugados por interesses financeiros”, diz trecho de carta entregue às autoridades que tratou apenas da demarcação das terras. Leia Manifesto na íntegra postado ontem pelo Cimi!http://www.cimi.org.br/site/pt-br/index.php?system=news&conteudo_id=7086&action=read

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