30 de maio de 2013

Agenda de Dilma revela opção do governo

Leia excelente artigo do secretário executivo do Cimi, Cleber Buzzato, sobre a 'localização' de Dilma em relação aos povos indígenas!http://www.cimi.org.br/site/pt-br/index.php?system=news&conteudo_id=6919&action=read

Um comentário:

  1. Li o artigo aqui indicado. Em alguns poucos parágrafos, o autor disse (e insinuou) várias vezes que "Dilma ainda não falou com os povos indígenas. Ela foi a única presidente desde a época da ditadura a não recebê-los".

    Só faltou dizer que os governos da ditadura e os do início da "redemocratização" dormiam nas ocoas e fumavam o cachimbo da paz com os índios.

    Lula e Dilma são, na verdade, espetaculares engolidores de sapo. Principalmente sapos "aliados" ou simplesmente "progressistas", gente temerosa dos meios de comunicação oligopolizados, dos barões da mídia.

    "Reconciliar-se com o inimigo não quer dizer anuir aos seus propósitos, mas apenas mantê-lo incapacitado, ou ao menos inibido, de nos prejudicar. Acho que é isso que fazem os governantes progressistas, reformadores e até os revolucionários." http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/08-09-2012/33686-verdadeiros_inimigos-0/

    Melhor que falar, e até mesmo afagar para depois trucidar, é fazer:

    "A forma como a imprensa vem tratando as demandas indígenas também é questionável, e de acordo com Neli de Mello-Thiery, estamos “baixando a guarda” em todos os assuntos das minorias brasileiras. “Aqui no Brasil ainda persiste a máxima de que há muita terra para pouco índio”. Fato que ilustra bem essa ideia mostrada por Neli é o caso do deputado Nilson Leitão (PSDB – MT), que admite ser um produtor rural e diz que há abuso nas demarcações, pois a presidente Dilma Rousseff disponibilizou 1,54 milhão de hectares para “apenas” 90 índios, referindo-se ao decreto de homologação da Terra Indígena Kayabi, nos municípios de Apiacás (MT) e Jacareacanga (PA).
    O professor Ariovaldo explica que o elemento fundamental na demarcação de uma área indígena é a cultura. Assim, ao se demarcar uma área deve se levar em conta se no local há cipós para que os índios possam continuar produzindo seus artesanatos, além do que é preciso ter uma área para que eles possam realizar suas festas e rituais. Por esse motivo, as áreas demarcadas são grandes. Além disso, o geógrafo explica que os povos indígenas não respeitam as fronteiras físicas. “Muitos dos que moram na região de fronteiras tem parentes em outros lugares, como na Venezuela, e a atravessam para ir visitá-los. Isso deixa os militares loucos”.
    A PEC 215 terá de ser apreciada por uma comissão especial antes de ir à votação no plenário da Câmara dos Deputados, o que deverá ocorrer a partir do segundo semestre deste ano. “Não podemos esquecer que os indígenas estavam aqui antes da gente. Eles têm esse direito. Temos milhares de técnicas e investimentos necessários para fazer aumentar a produtividade, usando áreas que já tem, mas não é preciso, necessariamente, tirara as terras indígenas”, afirma Neli." http://assazatroz.blogspot.com.br/2013/06/o-indio-da-midia-agencia-assaz-atroz.html

    Abraços

    ResponderExcluir